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Ações de Segurança
Comunicação digital
Tecnologia de ponta impede interceptação de dados policiais
O Governo do Estado leva às cidades do Interior, com altos índices de criminalidade, um moderno meio de comunicação via rádio digital. Somente em 2008, o investimento no projeto foi de R$ 21 milhões. No biênio 2007-2008, foram investidos pelo menos R$ 67,4 milhões na compra de equipamentos e em serviços de infraestrutura para instalações do sistema, cujo início de implantação ocorreu em 2003.
A radiocomunicação digital permite a intercomunicação das polícias Militar, Civil e da Superintendência da Polícia Técnico-Científica – por meio da integração de redes específicas, visando realizar operações conjuntas. O compartilhamento de dados só é possível por meio do sistema digitalizado e visa obter melhores resultados no atendimento à população. Os resultados são mais segurança e agilidade no trabalho dos policiais.
Como funciona – Toda conversa via rádio digital é criptografada, ou seja, não pode ser interceptada. Além da voz, a via digital permite o fluxo de imagens e dados. A composição do sistema de radiocomunicação é feita por módulos, subsistemas e milhares de equipamentos sem os quais não seria possível a transmissão de informações entre os policiais.
Esses componentes ficam situados em locais comuns às corporações, que usam a mesma estrutura de equipamentos para operar o sistema, tendo em vista o atendimento às demandas. Os equipamentos fazem parte de um amplo sistema de telecomunicações, que envolvem rádios, modems, centrais telefônicas 190 e 197, roteadores, repetidores, canais de alta velocidade e inúmeros programas de computador.
O sistema de radiocomunicação digital forma uma "infovia". Assim que é implantada, essa via permite que cada uma das polícias adquira seus terminais (de rádio, de dados, de imagens, de voz), sempre tendo em vista o potencial do sistema, que é analisado previamente. Periodicamente, a estrutura de equipamentos é atualizada para que o sistema continue em operação. Essa atualização inclui a aquisição de novos equipamentos com o objetivo de aumentar sua capacidade e garantir o tráfego de dados sem gerar colapso com a inserção de mais terminais de rádio ou computadores embarcados em viaturas.
Dentre os benefícios trazidos pelo sistema de radiocomunicação digital, estão: a eficiência, a flexibilidade e clareza nas comunicações e a potencialização dos recursos humanos e materiais. Usando a via digital, por exemplo, a Polícia Militar tem mobilidade e flexibilidade para reagrupar a frota de veículos e o número de policiais nas suas ações de combate ao crime, como o despacho de viaturas em situações emergenciais.
Viaturas equipadas
Algumas viaturas estão equipadas com palmtops ou notebooks, além de rádios digitais. Veículos de pequeno porte recebem palmtops. Tudo isso para consultas online de placas de veículos, tipos de armamento e identidade de pessoas.
As viaturas equipadas com o sistema digital de radiocomunicação funcionam como uma espécie de central de inteligência. No local da ocorrência, o policial pode, por exemplo, pesquisar um veículo, uma arma ou uma pessoa que está sendo abordada. É possível também iniciar o registro da ocorrência, sem usar a voz, pelo sistema de radiocomunicação digital.
Investimentos na radiocomunicação na atual gestão
A comunicação por via digital, nas regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Piracicaba, representou o investimento de R$ 48,64 milhões em 2007. Os municípios vizinhos a essas cidades, sedes de Deinters (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) e CPIs (Comando de Policiamento do Interior), que também estão com o sistema em fase final de implantação, são Hortolândia, Limeira, Santa Bárbara D'Oeste, Americana, Nova Odessa, Monte Mor, Sumaré e Sertãozinho.
A expansão do sistema nas regiões da Baixada Santista e São José dos Campos (Jacareí e Caçapava) recebeu, em 2008, o investimento de R$ 7 milhões e R$ 1,7 milhão, respectivamente, para equipamentos e serviços de infraestrutura. Ainda em 2008, a região de Sorocaba obteve o investimento de R$ 12,28 milhões para a implantação do sistema.
Em 2009, foi iniciada a implantação o Sistema Digital de Radiocomunicação na região de Presidente Prudente – Presidente Bernardes, Presidente Prudente, Martinópolis, Tupi Paulista, Dracena, Junqueirópolis, Caiuá, Presidente Venceslau e Marabá Paulista. O término da implantação está previsto para o final de 2010 e o investimento total estimado é de R$ 27 milhões. Além das cidades do interior, para 2009, o Governo do Estado prevê o investimento de R$ 15 milhões para a atualização (harmonização) do sistema na Capital e na Região Metropolitana de São Paulo.
Em 2010, a previsão é investir R$ 10 milhões na implantação da radiocomunicação digital em Bauru, Pirajuí, Reginópolis, Balbinos, Presidente Alves, Avaí, Agudos, Pederneiras e Lençóis Paulista.
Histórico
Em apenas seis anos, de 2003 a 2008, o Governo do Estado investiu, por intermédio da Secretaria da Segurança Pública, R$ 359,4 milhões na radiocomunicação digital. Os investimentos na nova tecnologia foram iniciados em 2003, com a contratação do serviço de radiocomunicação digital - padrão Apco 25.
Em 2004, foram gastos R$ 24 milhões para a implantação do sistema em Santos, Campinas e São José dos Campos. Em 2005, foram investidos ainda R$ 52 milhões para a implantação na região metropolitana de São Paulo (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Guarulhos, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi).
Em 2006, a Polícia Militar começou a testar o Sistema de Radiocomunicação Digital. Nesse ano, o Governo do Estado investiu mais R$ 214 milhões para dar continuidade ao processo de implantação do sistema na Capital e Região Metropolitana (Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã, Arujá, Santa Isabel, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Cotia, Vargem Grande Paulista, Embu, Taboão da Serra, Biritiba-Mirim, Guararema, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano e Itaquaquecetuba).
A radiocomunicação digital está em fase final de implantação nas regiões de São José do Rio Preto, Piracicaba e Ribeirão Preto. O sistema foi adquirido em 2007, com um investimento de R$ 48,64 milhões.
Em 2008, deu-se o início da implantação da radiocomunicação na região de Sorocaba e sua expansão nas regiões de Santos (Guarujá, Bertioga, Cubatão, Praia Grande e São Vicente) e São José dos Campos. É o mesmo padrão de comunicação já utilizado pelas polícias na Capital, nos 38 municípios da Grande São Paulo.
Intercomunicação das polícias
O Centro de Telecomunicações da Polícia Militar de São Paulo (CSM/MTel), juntamente com a Diretoria de Telemática (DTel) e com o Centro de Processamento de Dados (CPD), patrocina cursos para desenvolver nova cultura interna, voltada ao aperfeiçoamento do policial militar em Gestão da Tecnologia da Informação (GTI).
A Polícia Civil também investe no treinamento de pessoal. As instalações da Central de Operações da Polícia Civil (Cepol), da Dicom (Divisão de Comunicações), e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol), nos 19º e 20° andares do Palácio da Polícia Civil, na Capital, foram reformadas em 2007, com recursos do governo estadual. No Dipol foi instalado um laboratório de treinamento de última geração, que é utilizado para ensinar os policiais civis a manusear os novos equipamentos.
Texto retirado do site da secretaria de segurança pública .Link abaixo :
http://www.ssp.sp.gov.br/acoes/acoes_radio-digital.aspx
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Em contrapartida a CET da cidade de SP não possui um sistema de rádio em rede aberta a aproximadamente 6 anos,não possui rádio em suas viaturas e seus operadores de tráfego, gestores e supervisores se comunicam através de celulares sem que os demais fiquem sabendo de acontecimentos e ocorrencias a não ser por mensagem SMS ou contato ponto a ponto por vóz , estes dificultados quando taís agentes estão dirigindo tendo que parar suas viaturas quando possível para atender taís chamadas ou ler taís mensagens. Foram efetuadas tentativas com algumas tecnologias nos últimos anos visando uma maior agilidade no envio de dados para os bancos de dados da CIA das ocorrencias detectadas pelos agente de rua , a idéia com isto era colher de forma rápida todas as ocorrencias detectadas e estas já cairem no sistema automaticamente, entretanto contratos foram encerrados , problemas foram relatados com a perda do dinamismo por parte dos agentes que se tornaram meros digitadores de dados em um sistema lento, o trânsito e a interação acabava ficando em segundo plano, bem como a segurança do próprio agente e do cidadão que este atendia.
ResponderExcluirExiste um aparelho sendo utilizado de forma limitada com tecnologia para se enviar dados, se falar ao telefone e se utilizar como rádio em rede aberta, porem estes ainda com restrições de usuabilidade, poís só esta habilitada a função celular .
A maioria absoluta dos agentes entende que é impresindível o retorno do sistema de rádio antigo com tecnologia atual digital, entretanto tal solicitação entra em choque com a intenção de se colher taís dados com coletores de dados,fato este que ocorre em relatórios efetuados pelos agentes nas ruas que são posteriormente digitados por outros funcionários para que entrem nos referidos bancos de dados, o que vai ser feito é uma dúvida, enquanto isto o esforço por parte dos agentes é gritante para se detectar com rapidez anomalias nas ruas sem saber o que ocorre no restante da cidade, fato este que seria resolvido com a rede aberta.
Resta aos agentes aguardar o que vai ser feito nos próximos meses e anos adiante para que possam ter maior dinamismo e condições de se comunicar com agilidade e eficiência.
Com certeza estas pessoas que comandam a CET não vivenciam o dia a dia dos operadores na rua para entenderem a necessidade de uma comunicação aberta, não só para agilidade nos atendimentos como para a segurança dos agentes. Vamos ver se eles acordam um dia, abraços !!!!!!!
ResponderExcluirBastante interessante o sistema de comunicação descrito, não o conhecia .
ResponderExcluirLembro-me nas minhas andanças que, em meados de 1989-90, chegou em São Paulo um sistema de comunicação comprado para a policia.O equipamento foi comprado em Israel.Foi uma polêmica, pois teve problemas de licitação, importação e etc, mas desde aquela época já se investia em rádios mais modernos para a policia (as polêmica À parte).
Hoje o mundo procura se comunicar o mais rápido possível, com mais precisão, é de suma importância para a sobrevivência das empresas devido as estratégias de mercado, em fim o mundo é globalizado e cada vez menor.
Realmente é interessante a opinião dos comentários anônimos.Não possuo conhecimento técnico para saber se a referida empresa esta no caminho certo, mas com certeza sei que esta tomando um caminho perigoso, por estar cada vez mais à deriva, devido as dificuldades de se comunicar.Estamos brincando de telefone sem fio?
Não sei realmente, o curioso é que se tentou várias tecnologias e ate agora não se conseguiu chegar a um bom resultado operacioanl, disto eu posso falar.
Parabêns pela materia.
Obrigado pela participação e pelo complemento no que diz respeito aos problemas de comunicação da CET-SP, sinceramente eu já perdi as esperanças de que o rádio retorne e me esforço ao máximo para suprir tais obstáculos relatados pelos visitantes, é difícil mas amo o que faço e não tenho poder algum de decisão, só coloquei o funcionamento do sistema de comunicação da policia como inspiração, exemplo e referencia de qualidade, penso que através do referencial aumentado e de exemplos pode-se chegar a progresso e soluções positivas, obrigado !
ResponderExcluirConcordo plenamente,é uma vergonha a CET ser praticamente o único orgão que não possui sistema de radiocomunicação!!! O serviço prestado
ResponderExcluirpela CET é importantíssimo em São Paulo!!!Tem alguns funcionários malas que atendem bem mal mas graças,são a minoria.Sobre o sistema de comunicação digital da pm ,eles acham que ninguém está ouvindo!!!e está tudo em sigilo.
É MELHOR NÃO TEREM TANTA CERTEZA!