Projetos de Ciclovia para SP
Abaixo videos de ciclovias na Holanda e na Colombia, exemplos de qualidade de vida.
Entrevista com ex prefeito Penalosa de Bogota-Colombia sobre a importância da criação de ciclovias.
Uma evolução lenta e sofrível ainda para os ciclistas e para o paulista.
Inauguração Ciclovia de lazer do Rio Pinheiros (fase 1) 14 km.
Fotos : Cris Castelo Branco ( Site Governo SP).
O governador José Serra e o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, entregaram neste sábado, 27, o primeiro trecho da Ciclovia Rio Pinheiros, implantada ao longo de 14 quilômetros da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú). A pista liga as proximidades da estação Autódromo à Vila Olímpia. A previsão é de que até o final deste ano, outros seis quilômetros de ciclovia sejam entregues, chegando até a estação Villa Lobos/Jaguaré, com um total de 20 quilômetros de extensão.
Neste primeiro trecho de ciclovia, os ciclistas têm dois acessos: o acesso sul, pela avenida Miguel Yunes, próximo à ponte Jurubatuba, (entre as estações Jurubatuba e Autódromo); e o acesso pela passarela da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), junto à estação Vila Olímpia. O trecho estará aberto à circulação diariamente, das 6h às 18h.
"É uma ciclovia de primeira classe, o que vai representar um impulso grande no uso da bicicleta de maneira segura na cidade de São Paulo. E ela se soma a muitas outras iniciativas, do Estado e da prefeitura, que trabalham em conjunto", disse o governador José Serra no evento de inauguração.
A Ciclovia, que nasceu de uma parceria entre a CPTM e a EMAE, tem estacionamento para 48 automóveis ao lado do acesso sul para os ciclistas que forem até o local de carro. Outra novidade são os dois Pontos de Apoio ao Ciclista, disponíveis no acesso sul, próximo à estação Jurubatuba, e no acesso da estação Vila Olímpia. Os "Pontos" contam com banheiros, ambulatório e espaços para troca de pneus e manutenção das bikes.
A segunda fase da obra, que tem previsão de início no segundo semestre, contempla a implantação de passarelas para acesso à ciclovia. O local definido para a implantação da ciclovia foi escolhido em virtude de uma área disponível entre a via da CPTM e o rio Pinheiros, ao longo da Linha 9-Esmeralda.
Para que o trecho pudesse receber os ciclistas com segurança, foi feita a recuperação da pista, vedação de 12 quilômetros de faixa ferroviária em gradil, e de proteção de 14 quilômetros junto à margem do rio, além da implantação de comunicação visual nesse primeiro trecho entregue à população. "Com isso, estamos fomentando uma nova modalidade de transporte, de lazer e de saúde. Porque bicicleta é atividade física, é esporte", declarou Serra.
Para facilitar a chegada dos usuários à faixa destinada às bicicletas, a CPTM construiu um desvio próximo à Usina da Traição, com adaptação da passarela, escadaria e portaria de acesso à ciclovia.
Expansão da malha cicloviária
São Paulo passa a ter malha cicloviária de 36,8 km com a entrega do 1º trecho da Ciclovia Rio Pinheiros, totalizando uma expansão de 24,8 km de pista nos últimos três anos: 10 km na Radial Leste e 14,8 km na Marginal do Rio Pinheiros.
A partir da entrega final do trecho restante da Radial Leste, prevista para março, de 2,2 km, a capital atingirá um total de 39 km de ciclovias, dos quais 27 km realizados na atual gestão. Também estão em obras, e deverão ser entregues até o final deste ano, mais 25 km de ciclovias na região da Zona Leste da capital, correspondentes à primeira fase do parque Várzeas do Tietê. O trecho vai da Barragem da Penha até a divisa do município de São Paulo com Itaquaquecetuba.
O Várzeas do Tietê, maior parque linear do mundo, terá 230 km de ciclovias quando totalmente concluído, em 2016. A Via Parque cobrirá todo o parque, atravessando oito municípios da bacia do Alto Tietê. As obras são parte da compensação ambiental da Nova Marginal, administrada pela Dersa.
Parque Linear Pinheiros
A ciclovia está inserida no projeto Parque Linear Pinheiros, que será implantado pela EMAE, e ocupará as margens do Rio Pinheiros, transformando toda a área em um grande parque linear urbano, a exemplo do que está acontecendo nas várzeas do Tietê.
O parque contará com diversos equipamentos de esporte e lazer, áreas de recreação, além de prédios de apoio aos usuários, com banheiros e lanchonetes.
O projeto inclui a construção de passarelas, que vão conectar as duas margens do rio e áreas ao longo da marginal, garantindo um maior número de acessos à população. As passarelas vão permitir ainda a integração com os parques já existentes na região, como o Villa-Lobos e o Parque do Povo.
O parque deverá ser implantado em parceria com a prefeitura da capital, empresas privadas ou organizações sociais. Quando concluído, vai oferecer à população um total de 50 km de ciclovias nas margens do Rio Pinheiros. Clique aqui para saber mais sobre o projeto.
Bicicletários
Só a Linha 9-Esmeralda tem cinco bicicletários, que juntos oferecem 1.032 vagas para acomodação de bicicletas: Vila Olímpia (94 vagas), Jurubatuba (261 vagas), Autódromo (264 vagas), Primavera-Interlagos (226 vagas) e Grajaú (187 vagas).
Cidadania
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos - STM vem investindo desde 2007, por meio do Plano de Expansão, na integração da bicicleta ao sistema metro-ferroviário. A primeira ação da Secretaria foi permitir o transporte das bikes dentro do Metrô e da CPTM, em horário determinados.
Metrô, CPTM e EMTU ainda possuem, juntos, 34 bicicletários, com mais de cinco mil vagas para os ciclistas estacionarem suas bikes. Além disso, todas as novas estações e terminais já recebem o sistema dos bicicletários, e as estações antigas estão sendo adaptadas para recebê-los. O Metrô também está concluindo a Ciclovia Caminho Verde, que terá 12,2 km de extensão e percorrerá, junto à avenida Radial Leste, um trajeto entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera. Atualmente, já estão liberados dois trechos, totalizando 10 km de ciclovia.
Na EMTU, o Corredor Noroeste de Campinas também possui um trecho de ciclovia, com aproximadamente 10 quilômetros.
Com todas essas medidas o Expansão também se destaca como um plano de desenvolvimento integrado que, além de melhorar a qualidade de vida dos usuários, por tornar o deslocamento mais fácil, rápido e econômico, favorece a redução de poluentes na atmosfera, diminuindo o aquecimento global.
Considerações :
Apesar dos investimentos o poder público a meu ver, ainda oferece uma resistencia considerável para o óbvio e inevitavel processo de utilização da bike como meio de transporte para melhorar o caos motorizado da cidade de São Paulo , bem como a qualidade de vida de seus milhões de moradores.
A prova disto é a forma com que o processo de criação dests ciclovias e ciclofaixas se encaminham, estas com cunho voltado ao lazer e ao entretenimento e não como uma alternativa fundamentada como meio de transporte essencial e emergencial a cidade.
É imperioso que como a CPTM e o Metro a CET abrace a causa e comece a viabilizar com maior rapidez e logistica o engajamento da bike como alternativa viavel aos milhões de moradores sedentos deste intrumento de transporte o quanto antes, não existe o porque disto não ocorrer, é fato e solução.
Portanto fica a minha torcida que isto ocorra pois não há argumento que comprove o inverso dos videos acima dada a realidade paulista caótica que só sera minimizada com soluções caras e de longo prazo, alem dos exemplos do que é empregado e funciona em grandes cidades mundiais com sucesso e satisfação popular proporcionando qualidade de vida invejáveis.
Texto : Alexandre Trindade
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Absurdo de matéria da Jovem Pan
Resposta dada a este video pelo autor deste blog no site da Jovem Pan a este senhor.
Hilário, doentio, inapropriado e estúpido esse relato. Qual é a intenção dele? dizer o óbvio, que a utilização da bicicleta seria inviável para alguns milhões de cidadãos, palmas para o senhor, descobriu América, hehe , e qto aos outros milhões como eu que poderão sim se beneficiar das ciclovias e ciclofaixas para se deslocar para o trabalho, para a academia, para a faculdade , para a casa da namorada ou para qualquer outro destino, ahhh esse não conta, conta sim e o senhor não diz nada sobre esses milhões que poderão se fazer valer desse mecanismo de transporte.Quer saber, fico por aqui para não esmagar essa comédia em genero numero e grau com mais argumentos, a propósito sou agente de trânsito e não tecnocrata, conheço a realidade das ruas como ninguem e não aconselho ninguem a utilizar uma bike fora dos perimetros de ciclovias e ciclofaixas ainda! Porem como é dito parece-me que o senhor generaliza e aconselho a ver os videos de cidades da Europa, da Colombia e tentar da próxima vez fazer uma matéria mais instrutiva e construtiva, visite meu blog de trânsito http://porquesaopaulopodeparar.blogspot.com será uma honra poder lhe passar meus estudos e pesquisas, aqui quem fala é um cidadão esgotado de ver coisas assim, até mais !
Autor : Alexandre Trindade
Alexandre, concordo em partes com seu pensamento e até revolta na maneira como o cidadão da Jovem Pan se dirigiu ao tema bicicletas. Acho que a crítica (que também é válida) por parte do cidadão poderia ter sido mais séria e profissional.
ResponderExcluirNão vou discordar da posição da crítica em um ponto: a bicicleta só é útil em um percurso relativamente curto e o que São Paulo necessita é de soluções para longas distâncias.
Você conseguiria imaginar um cidadão morando perto de Parelheiros ou Cidade Tiradentes se deslocando de bicicleta a partir destes pontos até o centro da cidade para trabalhar?????
Por que será que as ligações leste-oeste e norte-sul são as mais congestionadas da cidade todos os dias???
Uma coisa que eu gosto sempre de lembrar: nestes corredores não se vê mais ônibus fretados como se via antes da passagem do Alexandre de Moraes pela administração Kassab e no lugar destes o que se vê é um grande número de carros, e mais carros e, mais carros. Os ônibus fretados eram os únicos meios de transporte COLETIVO em que o usuário pagava e tinha a certeza de ir confortávelmente ao seu trabalho, coisa que a Prefeitura e as Empresas do setor de transporte municipal não oferecem, nunca ofereceram e nem vão oferecer aos cidadãos desta cidade, visto que, a única coisa que visam são grandes lucros com baixas despesas.
Neste ponto não vou deixar de criticar os cidadãos desta cidade que não lutam por nada.É muito mais fácil e comodo se calar, se fechar no seu mundinho particular chamado carro e passar horas e horas preso em engarrafamentos monstruosos. Se aqui fosse igual a França, já teriam colocado a cidade no chão.