JB a esquerda e Galvão direita. |
O Jota era um ex Policial Militar e um Agente de Trânsito da CET -SP, e era uma criança, uma criança linda, cheia de amor, de brincadeiras, de irreverencias, entre suas palavras revesava-se o tempo todo um sorriso, uma palavra amiga e algo sério, e cada palavra séria. Tratava-se de um homem em extinção, um cara que deu a volta por cima, correto, fazia suas traquinagens mas e daí, crianças sofrem mais que adultos e precisam ser traquinas, saibam disto, eu também as faço, afinal de contas não da pra aguentar ser como o PADRÃO MANDA, ser um DESUMANO ADULTO, num mundo de INSANOS.
O Jota era daqueles agentes de trânsito a moda antiga, daqueles que só com um olhar e com um Silvo longo , que se ouvia a mais de 2 km, parava 5,6,10 faixas de um cruzamento sem fazer força, era um artista, era daqueles que falava manso e ajudava muito a sociedade cada vez mais doente e agressiva.
Não fazia mau pra ninguém, querido por todos , incompreendido pelos diferentes, pelos NÃO HUMANOS , o J. B. era um dos poucos amigos de verdade que eu podia ter certeza que estava sempre disposto a me fazer sorrir e a me ensinar algo com sua experiencia, era um cara preocupado com tudo, quantas vezes não estava moído por estar fazendo sua faculdade de direito e se dedicando nas ruas, quantas vezes não o via com seu caderninho estudando nas horas de descanso do trabalho, grande JOTA.
Sabe. JOTA era meu amigo mesmo, aquele que sempre me fez rir, amigo você me fará muita falta, sabe se eu conseguir voltar a trabalhar na rua ou no administrativo da CET qdo me recuperar , é certo que a cada dia, a cada local que eu me virar pro lado eu vou ver você JB, sempre vindo brincar comigo, sempre com respeito, sabe brother, esse mundo não é mais digno pra ter UMA CRIANÇA ADULTA HUMANA como você era, quer saber, você tá melhor aí aonde você está, e pessoas como você nunca se vão, pessoas como você vivem eternamente nos corpos e corações de pessoas que tiveram o enorme prazer de viver ao seu lado.
Saiba que tem muita gente precisando de seu bom humor ai pra onde você foi.
De seu eterno amigo, Alexandre Trindade
Autor : Alexandre Trindade (Texto de domínio público porem, obrigatória divulgação de seu autor sem alterações em seu conteúdo)
Saudade.
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