segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O rodízio atual aumenta o numero de carros em SP ?

Já faz um tempo que desenvolvi um raciocínio sobre o atual Rodízio Municipal de Veículos em SP, se estou certo ou errado vc me dirá, vamos lá !

É simples, imagine uma familia com 3 pessoas, HOMEM, MULHER e FILHO pequeno. Sem o rodízio a família teria um veículo em média por residência, porem com o rodizio e a impossíbilidade de se locomover no dia do seu rodízio o HOMEM ou a MULHER pensaram #?#!$ Precisamos de outro carro pra escapar do rodízio e acabar com este problema !!!!
Muito bem, após alguns meses de esforço o casal conseguiu comprar outro carro, ufa, agora estamos livres do rodízio, pronto o rodízio deixou de ser eficiente pra esta família, isso em alguns poucos meses.
O pior vem agora, voltando lá atraz quando só se tinha um veículo na familia, era óbvio que o HOMEM , ou a MULHER, que estivesse sem o carro EXTRA em casa dava um jeito de se locomover por meio do transporte público, poís não tinha um carro sobrando em casa, mas agora nos 4 dias em que o rodizío não impede o seu veículo principal de sair, esta segunda pessoa tem a possíbilidade de usar o carro EXTRA por 3 dias da semana e mais ainda usá-lo fora dos horários de proibiçao todos os dias da semana, ou seja, alem do rodízio não funcionar pra maioria dos cidadões de SP ele aumenta ainda mais a utilizaçao do automóvel, ou estou errado, opinem !!!



A reprodução deste texto é de dominio público e está liberada para reprodução desde que mantida sua originalidade e divulgando-se o nome do seu autor, conforme texto original.

Autor : Alexandre Trindade

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2 comentários:

  1. Belo pensamento, sempre acreditei nisso e acho que a unica coisa que resolve no rodízio, é o fato de encher os cofres públicos para um posterior aproveitamento de nossos governantes.

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  2. Alexandre, raciocínio corretíssimo. Infelizmente um problema sem solução enquanto a SP Trans não deixar de atuar como empresa (visando somente lucro) e passar a deixar as empresas trabalharem como queiram, restando a SP Trans simplesmente administrar o sistema e receber simplesmente pela concessão, como era na época da CMTC. Hoje, diferente da CMTC, a SP Trans não tem um carro e nem uma linha sequer em que ela circule, porém recebe em seus cofres, todas as passagens pagas pelos usuários para depois repassar aos empresários.Por que o dinheiro tem que ir parar nas mãos da SP Trans e não das empresas diretamente? É ela que paga o diesel, compra pneus, peças para manutenção dos ônibus e os salários dos funcionários das garagens? E por que ela que dita as regras, determinando quantas viagens cada linha terá em um determinado período, não deixando as empresas determinarem quantos carros colocarão em circulação para atender a demanda de passageiros? Sou motorista profissional, com noção intermediária em mecânica e posso afirmar que carro com exesso de passageiro sofre maior desgaste e tem um consumo maior de combustível.
    Resumindo, não adianta de nada se estudar maneiras de ampliar a forma de aplicação do RMV enquanto não se mudar o sistema de gestão do tranporte público tanto no âmbito municipal quanto intermunicipal sendo que, pela demanda, este segundo já deveria fazer parte de um sistema integrado em que deveria aceitar a cobrança através do bilhete único da cidade de São Paulo.

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